Volto a repetir me. Considerações sobre os meus escritos, requerem identificação. Não gosto de ler coisas que não compreendo. Escrevo sobre mim e sobre o que me acontece como quem passa pela vida sabendo sempre onde está. Não me arrependo nunca. A dor quando está, está por alguma razão. A alegria também.
se não compreendes, és burra. repito: o vazio não tem peso. tu não existes, nem o que acontece, nem arrependimento, nem estar nem não estar. esquece e vive.
enganas-te. estamos todos sempre a perder tempo de vida. a vida esvai-se. e todos nos perdemos. e é quando nos perdemos que nos podemos encontrar.
quanto a este ser o teu blog. um dia deixará de ser, tal como a minha camisola deixará de ser minha. de facto, nunca o foi. nem de nós mesmos somos. não somos.
Afinal qual e o propósito de questionar-me ou aos meus escritos? É o meu blog sim, pelo menos enquanto existir. E quando deixar de existir, continuará a ser meu, porque fui eu quem o escrevi. Há coisas que são intemporais. As suas concepções são claramente diferente das minhas. E porque não fazer um blog seu, deixar o meu em paz, e debater essas questões e reflexões por lá?
tudo o que de nós sai deixa de ser nosso - é do mundo. nós mesmos, que estamos cá fora, do mundo somos. a (nossa) dor, essa, é já menos tangível, um estado interior. mas mesmo essa interioridade não passa de um sonho, mera crença incerta.
Como é que um ser que não existe publica coisas que não existe num blog que não existe criado por uma pessoa que não existe? Espero que não volte a incomodar a minha existência.
questionarmo-nos é incómodo, mas proveitoso. abre vistas e horizontes. e nada importa que não ser-se o próprio horizonte aberto. e, ainda assim, até isso se não ser.
10 comentários:
o vazio não pesa. estás cheia de ti. aprende a olhar para os outros à tua volta. chama-se empatia.
Volto a repetir me. Considerações sobre os meus escritos, requerem identificação. Não gosto de ler coisas que não compreendo. Escrevo sobre mim e sobre o que me acontece como quem passa pela vida sabendo sempre onde está. Não me arrependo nunca. A dor quando está, está por alguma razão. A alegria também.
se não compreendes, és burra. repito: o vazio não tem peso. tu não existes, nem o que acontece, nem arrependimento, nem estar nem não estar. esquece e vive.
Este é o meu blog. Não sou eu quem está a perder tempo de vida. Não me perco.
enganas-te. estamos todos sempre a perder tempo de vida. a vida esvai-se. e todos nos perdemos. e é quando nos perdemos que nos podemos encontrar.
quanto a este ser o teu blog. um dia deixará de ser, tal como a minha camisola deixará de ser minha. de facto, nunca o foi. nem de nós mesmos somos. não somos.
Afinal qual e o propósito de questionar-me ou aos meus escritos? É o meu blog sim, pelo menos enquanto existir. E quando deixar de existir, continuará a ser meu, porque fui eu quem o escrevi. Há coisas que são intemporais. As suas concepções são claramente diferente das minhas. E porque não fazer um blog seu, deixar o meu em paz, e debater essas questões e reflexões por lá?
nenhum. tudo é sem porquê. é do sem porquê que nasce a liberdade. uma questão: como pode algo ser nosso quando não existimos? tudo é impermanente.
tudo o que de nós sai deixa de ser nosso - é do mundo. nós mesmos, que estamos cá fora, do mundo somos. a (nossa) dor, essa, é já menos tangível, um estado interior. mas mesmo essa interioridade não passa de um sonho, mera crença incerta.
Como é que um ser que não existe publica coisas que não existe num blog que não existe criado por uma pessoa que não existe? Espero que não volte a incomodar a minha existência.
questionarmo-nos é incómodo, mas proveitoso. abre vistas e horizontes. e nada importa que não ser-se o próprio horizonte aberto. e, ainda assim, até isso se não ser.
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