21 de outubro de 2009

Grande

Hoje conheci Gobby,
saxofonista de profissão,
vagueou de Nova Iorque a São Francisco
três tristes anos fechado na ideia de Europa
na caixa quadrada dos filmes de Quentin Tarantino,
desejando apenas um ouvido, uma canção,
de quem acredita que não há não!

De quem,
de seus olhos fárois apreciaram a beleza,
de seus cabelos brancos em pele preta,
manchada pela sujidade das ruas;
sujidade das pessoas que nela passam,
e, na poluiçao que deixam como rasto eterno.
Essa substância é contaminação constante,
é sermos fetos e puros, e ao nascermos,

começarmos sempre a morrer.

Sem comentários: