não tenho tido tempo para sentir,
nem os doces, nem os amargos
nem as noites!
E muito menos os dias.
Enrola-se a névoa dos obscuros segundos
num turbilhão, de tudo e,
ao mesmo tempo, de coisa nenhuma
e passam-se os dias e as noites até chegar a manhã,
Tardam-se as conversas que ardem em cigarros
Tarda-se a vontade de adormecer.
Esse apatia muda do ser-se homem,
e deixa o mundo ao acaso...
Aceso de si mesmo e dos perfumes das árvores,
do piar dos matinais pardais
que vagarosamente despertam para a clareza dos dias.
A mania, está em querer ter tudo não tendo nada
A magia também.
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