29 de março de 2010

Leve

Batem leve, levemente,
Como quem,
batem por mim.
São as horas das ruas mortas,
e da cerveja sem gás.
Do alto da colina,
à margem do Rio.

Aqueduto dos tempos livres,
das manhãs fluorescentes,
das palavras dormentes,
dos rabiscos a florescer.
A perder de vista em águas mil,
um dia destes.

A virtude aniquila o poder.

1 comentário:

Amaterasu, às vezes Aurora disse...

nos dias que correm o poder aniquila a virtude..