Batem leve, levemente,
Como quem,
batem por mim.
São as horas das ruas mortas,
e da cerveja sem gás.
Do alto da colina,
à margem do Rio.
Aqueduto dos tempos livres,
das manhãs fluorescentes,
das palavras dormentes,
dos rabiscos a florescer.
A perder de vista em águas mil,
um dia destes.
A virtude aniquila o poder.
1 comentário:
nos dias que correm o poder aniquila a virtude..
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