Não tenho coragem.
Não tenho as palavras que te façam perceber
os arrepios que a tua presença grava na minha pele.
Tenho que o dizer em voz alta.
Tenho que to dizer ao ouvido.
Não consigo.
Sonho que vais continuar aqui.
E eu vou continuar aqui.
Neste banco de jardim,
onde o tempo parou.
O tempo pára e nesse "não tempo" que passa,
o que se vai passando consome-me de êxtase.
Pela nossa passagem nas vidas que temos.
Porque é tudo perfeito e tudo faz sentido.
Quando estás aqui.
Que me sejam perdoados,
os crimes que cometo neste instante.
Os do romantismo.
Também os mereço.
2 comentários:
:) pois é, caminhos... que seja para melhor, espero. Há caminhos por onde não se pode voltar e reinventar o caminho, mas isto não te deve congelar e impedir de seguir. E escolheste um caminho. Também escolho. Se é bom ou não já se vê daqui a um tempo indefinido. Fico a pensar no meu banco de jardim... espero que também seja teu. Às vezes tornam-se bancos bonitos.
Caro anónimo,
reflexões tão intimistas sobre os meus escritos requerem identificação. Não gosto de ler coisas que não compreendo.
Enviar um comentário