7 de maio de 2013

Para Sempre

Ha quanto tempo não te via,
Oh saudade das horas de amargura,
Ja não conhecia este sal do pranto,
esta vaga de memorias.
O medo vem de mansinho,
como quem quer te acalmar,
mas espreita te pelos cantos,
a espera de te assustar.
Os pássaros cantam fininho,
fazendo o favor de anunciar,
que eu me encontro perdida,
mais uma vez, a procura do mar.

Quero embalar me na sua esperança,
e afogar a sua tristeza,
Queria embarcar nas ondas,
Para sempre, nunca mais voltar.