12 de novembro de 2009

Medo

Na sétima rua do acaso, libertei o dragão aprisionado. Demorava-se já a longa noite. Perdi o sabor desta lágrima. Não sei se ela existiu. Não sei se me senti viva, tão pouco se ouvi a música a dizer-me «dança». Não gsosto desta estranheza na pele. Provoca--me arrepios de desconfiança. Alguèm me pode abanar. O frio tá a começar a fazer-me congelar e o aquecedor está estragado.

2 comentários:

MFerreiro disse...

Libertas-te, dás mais um passo, ficas mais longe desta exacerbação sentimental constante de tudo e todos. Quem nunca apanhou alguém a fazer-se de "coitadinho" para ter atenção? E a fazer-se de bêbedo? E fingir-se quase histérico de alegria, quando afinal por dentro o seu mundo desaba?
Não é preciso sentir tudo a 300.000%! As pessoas não têm noção dos excessos que cometem.
Mas...
Tu és o equilíbrio. Tu jogas muito bem com o meio em que estás, com as pessoas, consegues sempre encontrar o ponto estável, e por lá ficas a defender a tua loucura pacífica e saudável.

Nada a acrescentar (por agora),
MFerreiro.

Anónimo disse...

Gostei da tua onda. Muito obrigado pelo exemplo. A repetir..

Por agora assim me fico,

. .
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