9 de dezembro de 2009

Confesso que tenho medo de vos perder e não sei o que hei-de fazer!

Consegui respirar de novo. A vida mudou. Vocês sabem disso. A importância das noites e dos chás e de tudo o resto tornou-se relativa ao vosso contentamento. Fogem-me as palavras para dizer aquilo que sinto. Fecho-me em copas à espera de sinais. Tentei durante algum tempo que o vento não nos soprasse em direcções opostas mas a vontade vossa nunca foi o suficiente. O apontar do dedo sempre foi mais forte que o amor que em tempos nos era tudo. E agora não sei falar e não sei estar. Ainda amo, e hei-de amar para sempre porque o vosso valor na minha vida é como que uma indicação do caminho e do exemplo a seguir. E sem ele é muito dificil viver. Na vossa ausência conquistei outros sóis e outras luas mas continuo tão sozinha como antes. Voces não. Lembrem-se de tudo porque já passamos. Eu lembro-me. E quanto mais me lembro mais tudo isto me parece um pesadelo. Estou aqui menz! E preciso de vocês. Espero que precisem de mim também.

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